“Grande parte de nossa geração(septuagenária) deve sua formação cultural e profissional ao regime educacional que na época chamava-se de semi-internato. Nas décadas de 1950/60/70 e 80 muitos colégios particulares mantinham este sistema com muita qualidade, formando profissionais de primeira linha. Louvo meu berço cultural , a Rede Lassalista de Educandários, que adotava esta modalidade de ensino em muitas de suas UEs.
Atualmente fala-se em “Período Integral”, que na prática seria cópia deste regime. A Secretaria da Educação de Santa Catarina está anunciando que vai instituí-lo em vários colégios , já para o ano que vem. Entretanto, relembrando o passado e comparando a qualidade dos quadros , tanto administrativos como docentes e analisando a estrutura depauperada dos estabelecimentos atuais , torna-se temerário falar de forma tão arrojada inclusive com estimativa de quantidade inicial significativa de alunos a serem beneficiados. A improvisação torna-se fatal para o êxito deste feito, louvável se implantado com responsabilidade . Iniciar um projeto desta envergadura não é num passe de mágica que poderá acontecer. Exige como quesito fundamental quadros administrativos e docentes em dobro do atual. Lembrem-se as autoridades ligadas ao Ensino que faltam professores concursados até para um período simples e dispomos de professores cansados procurando por seus direitos salariais sonegados. Exige-se instalações corretas para banho e descanso( masculino e feminino) , refeitório e cozinha, quadras poliesportivas e salas especiais para atividades pós-curriculares,
ala de informática, biblioteca com bibliotecária, salas para educação artística, música, balé, culinária, artes cênicas, oratória com pessoas habilitadas para atender os alunos, como tínhamos in illo tempore . A recreação e as atividades esportivas deverão ser assistidas também por profissionais qualificados. As aulas de reforço incluem-se nas atividades vespertinas. Não seguindo à risca esta receita ter-se-á colégios bagunçados, enfadonhos para os alunos e sobretudo instituições que depõem contra este regime, extraordinário quando bem aplicado.
As autoridades educacionais tiveram uma grande ideia . O período integral é certamente a melhor forma de educação completa para o aluno. Entretanto precisa ser planejado com muita seriedade , caso contrario torna-se ineficiente , perdendo-se uma bela oportunidade de novamente termos colégios de qualidade. A introdução deste regime não acontece por força de uma portaria ou decreto, mas requer preparação do pessoal docente e de ambiente físico adequado. Caso contrário pretende-se a construção de um belo edifício começando pelo telhado.
Atualmente fala-se em “Período Integral”, que na prática seria cópia deste regime. A Secretaria da Educação de Santa Catarina está anunciando que vai instituí-lo em vários colégios , já para o ano que vem. Entretanto, relembrando o passado e comparando a qualidade dos quadros , tanto administrativos como docentes e analisando a estrutura depauperada dos estabelecimentos atuais , torna-se temerário falar de forma tão arrojada inclusive com estimativa de quantidade inicial significativa de alunos a serem beneficiados. A improvisação torna-se fatal para o êxito deste feito, louvável se implantado com responsabilidade . Iniciar um projeto desta envergadura não é num passe de mágica que poderá acontecer. Exige como quesito fundamental quadros administrativos e docentes em dobro do atual. Lembrem-se as autoridades ligadas ao Ensino que faltam professores concursados até para um período simples e dispomos de professores cansados procurando por seus direitos salariais sonegados. Exige-se instalações corretas para banho e descanso( masculino e feminino) , refeitório e cozinha, quadras poliesportivas e salas especiais para atividades pós-curriculares,
ala de informática, biblioteca com bibliotecária, salas para educação artística, música, balé, culinária, artes cênicas, oratória com pessoas habilitadas para atender os alunos, como tínhamos in illo tempore . A recreação e as atividades esportivas deverão ser assistidas também por profissionais qualificados. As aulas de reforço incluem-se nas atividades vespertinas. Não seguindo à risca esta receita ter-se-á colégios bagunçados, enfadonhos para os alunos e sobretudo instituições que depõem contra este regime, extraordinário quando bem aplicado.
As autoridades educacionais tiveram uma grande ideia . O período integral é certamente a melhor forma de educação completa para o aluno. Entretanto precisa ser planejado com muita seriedade , caso contrario torna-se ineficiente , perdendo-se uma bela oportunidade de novamente termos colégios de qualidade. A introdução deste regime não acontece por força de uma portaria ou decreto, mas requer preparação do pessoal docente e de ambiente físico adequado. Caso contrário pretende-se a construção de um belo edifício começando pelo telhado.
Aloisio Antoni, Videira/SC.
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