sábado, 24 de dezembro de 2011

13 de DEZEMBRO- 5 meses da Aprovação do PLC 026 - Não vamos esquecer

Mês de Dezembro foi muito corrido e não havia colocado a postagem com os inimigos da Educação de Santa Catarina.

É véspera de Natal.  Natal lembra amor, paz, humildade, fraternidade e muitas coisas boas, principalmente junto com nossa família.

 Mesmo num momento tão sublime como este, não podemos esquecer daqueles que acabaram com o Plano de Carreira dos Professores Estaduais de Santa Catarina. Eles também merecem presentes!
É para não esquecer!!
2012 chegando, eles querem votos.
Vamos dar um NÃO enorme de presente para eles?


Os Deputados Estaduais que aprovaram o PLC n° 026/2011 - Destruíram o Plano de Carreira do Magistério Público Catarinense.


Todos contam com o esquecimento dos professores sobre o fato ocorrido no dia 13 de Julho


Professor Marcus do Sinte de Itajaí fala sobre as intenções do Governo para Educação 2012

REUNIÃO COM PROF. MARCUS DO SINTE DE ITAJAÍ  NA E.E.B.MARCOS KONDER DE ILHOTA

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Trabalhadores em Educação indignados com a falta de compromisso do governador Colombo

A Executiva Estadual do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Santa Catarina (SINTE/SC), representante legítimo da categoria formada por 60 mil trabalhadores, está indignada com a falta de compromisso do governador Colombo, manifestada em entrevista divulgada pela imprensa catarinense nesta quarta-feira (21/12). O SINTE/SC denuncia que o Governo catarinense desrespeitou acordo feito com a categoria, durante a greve de 62 dias em 2011, e nas reuniões do grupo de estudos. Os trabalhadores em Educação apontam a contradição de Colombo, que recuou do compromisso assumido junto ao Sindicato. A atitude do governador causa indignação aos trabalhadores em Educação e à sociedade catarinense.
Em entrevista ontem à mídia catarinense, o governador Colombo mudou o tom e o discurso, principalmente, no que se refere ao cumprimento da Lei do Piso Salarial Profissional Nacional. Durante e depois da greve, o governador assumiu o compromisso de honrar o que foi determinado nacionalmente em lei pelo Supremo Tribunal Federal como índice para o reajuste do Piso em 22%.
Na entrevista, o governador Colombo considerou “Uma loucura” o índice de 22% de reajuste do Piso, e chegando a defender que Santa Catarina pague apenas 6%, que, segundo ele, corresponde ao aumento do índice do INPC dos últimos meses. As afirmações do governador surpreendem a Executiva Estadual do SINTE/SC, pois ele próprio desfaz os compromissos assumidos com a categoria, demonstrando falta de seriedade.
Além de garantir o pagamento do reajuste do Piso, o governador também se comprometeu de manter a regência de classe integral até janeiro de 2012, juntamente com a descompactação da tabela no referente à carreira dos profissionais do magistério estadual.
Para 2012, o SINTE/SC exige a continuidade da discussão das propostas, priorizando os acordos firmados durante o ano de 2011 (descompactação da tabela salarial, revisão da Lei dos ACTs e pagamento do índice de reajuste nacional do Piso). A categoria não aceita que sua vida profissional seja definida com a perda de direitos legitimamente conquistados.
Outro sério problema, citado na entrevista do governador, é quanto a merenda escolar. Segundo Colombo, “a merenda terá parte terceirizada”. As lideranças do SINTE/SC e outras entidades representativas da comunidade catarinense defendem que toda a merenda escolar da rede pública estadual seja administrada pelo poder público, com compra direta dos alimentos e contratação dos trabalhadores através de concurso. Diante das manifestações do governador, o SINTE/SC intensificará os debates que vêm sendo feitos com lideranças das entidades para garantir transparência no processo.
O SINTE/SC reafirma seu estado de greve, proposto pela categoria em assembleia estadual, e já definiu calendário de mobilização para o início de 2012 tendo como pauta a defesa de seus direitos.
Diretoria Executiva SINTE/SC

PARA EDUCAÇÃO NUNCA TEM‏

SOMENTE O VOTO PODE MUDAR ESTAS AÇÕES



Rudmar M. Corrêa - Coordenação Regional Sinte Laguna

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

A FARSA DA POLÍTICA SALARIAL PARA SERVIDORES PÚBLICOS DE SC‏

Em novembro o Governador Raimundo Colombo anunciou a política salarial dos servidores públicos estaduais e foi muito elogiado pela imprensa catarinense por romper com a política do ex-governador LHS/Pavan que tratou os servidores de forma diferenciada concedendo gratificações e mais gratificações para alguns cargos em detrimento da grande maioria dos servidores.


Não quero aqui questionar os valores anunciados (4% em janeiro e 4% em maio, mais o valor do vale-alimentação de R$ 6,00 para R$ 10,00 em janeiro e para R$ 12,00 em julho) embora também mereçam questionamentos. Quero me ater à farsa e o motivo pelo qual esta política foi adotada.
Primeiro, para tentar frear a mobilização legítima dos policiais civis e militares, que também amargam baixos salários juntamente com os/as professores/as, pois enfrentar uma segunda greve no primeiro ano de governo poderia comprometer os demais três anos.
Segundo, para dar continuidade a prática política de beneficiar alguns em detrimento da maioria. O projeto de lei enviado a ALESC comprovam esta política. O aumento de 200% no vale alimentação(R$ 364,00 para R$ 1.090,00) para os funcionários do TCE é um absurdo, uma forma disfarçada de aumento salarial. Não bastasse o que já ocorreu em 2010 em que o vale alimentação foi incorporado ao vencimento e depois criado novamente.
Durante a greve dos profissionais da educação denunciamos que os poderes estariam recebendo os recursos do FUNDEB e todos os poderes saíram em sua defesa, desmentido e comprovando que não poderiam diminuir seu repasse para não comprometer o trabalho. Nós deixamos claro que não queríamos comprometer o trabalho dos poderes, mas simplesmente que o dinheiro da educação fosse destinado exclusivamente para a educação.
O Governo para dizer que paga o Piso do magistério na carreira, diminuiu as gratificações e achatou a tabela salarial, que propõe descompactá-la em 3 anos mas não nos patamares anteriores, causando uma redução salarial de até 25%. Alem de pressionar o Governo Federal, juntamente com os demais governadores para que o reajuste anual do Piso seja somente o INPC e não de acordo com a variação do valor custo aluno, conforme aprovado o PL 3776/2008 pelo Senado em 2010. Para 2011 significa que os professores podem receber um reajuste 15% menor daquilo que estava previsto.
O que mais me revolta é como um governo tem coragem de conceder um vale alimentação de R$ 10,00 a partir de janeiro de 2012, enquanto que alguns poucos privilegiados vão ganhar R$ 1.090,00. Será que alguns servidores merecem comer melhor que os demais? Já não bastasse os salários triplicados em relação ao dos professores e policiais. Deve ser porque alguns servidores trabalham somente 6 horas por dia, que na verdade não trabalham 5 horas, em local com ar condicionado, bem arejado, silencioso, com direito a café e água gelada, enquanto que nós profissionais da educação, trabalhamos com ventilador quando tem na sala de aula e que funciona, outros em quadras sob a luz do sol forte, trabalhamos de 8 a 12 horas por dia com salas superlotadas de alunos e fizemos vaquinha para comprar café.
Alguém pode me questionar: mas os poderes têm seu próprio repasse e autonomia sobre este repasse? Sim eu respondo, no entanto este repasse é parte dos recursos do dinheiro público, da arrecadação do estado e o gasto de pessoal é único, poder executivo, legislativo e judiciário alem dos órgãos do governo, portanto, estamos todos incluídos no mesmo bolo.
Tenha certeza governador que isto não passará despercebido entre os profissionais da educação. Em 2012 retornaremos a mobilização com força total. Nosso compromisso agora é com os alunos e a comunidade escolar mas 2012 está bem próximo.

Professora da rede pública estadual e Secretária Geral da CNTE - Marta Vanelli

Ação On Line em Defesa da Educação Física na Escola

10/12/2011 - Educação Física Escolar -
Ação On Line em Defesa da Educação Física na Escola
Precisamos com urgência do apoio de todos que, comprometidos com a Educação Física Escolar, ajudem a reforçar nosso compromisso com uma Educação de qualidade.
 
Portal da Ed. Física
Em dezembro de 2009 o Conselho Nacional de Educação homologou uma Resolução fixando as diretrizes curriculares nacionais para a Educação Básica no Brasil.

No artigo 31 desta Resolução (nº 07/ 2010), o texto expõe que as escolas de Ensino Fundamental 1 (1ª a 5ª série) não necessitam contratar professores graduados para as aulas de Educação Física (disciplina obrigatória) e autoriza professores regentes a ministrarem as aulas em questão, os mesmos professores das aulas de Português, Matemática ou qualquer outra matéria .

Indignados, o Conselho Regional de Ed. Física do Rio de Janeiro - CREF1, o SINPEF/RJ (Sindicato de Profissionais de Ed Física do Rio de Janeiro) e a CEEF-Br (Confederação de Estudantes de Educação Física) publicaram um Abaixo-Assinado On Line em Defesa da necessidade de Profissionais de Educação Física na Escola,coletando assinaturas para assim compor um documento válido.

O objetivo desta ação visa encaminhar ao Congresso Nacional o repúdio a esta Resolução promovendo a defesa da Educação Física Escolar, o compromisso com a Educação Brasileira de qualidade e a valorização do Profissional da Educação Física graduado.

Se você é Profissional de Educação Física ou envolvido com a Educação Brasileira de qualidade, não fique de fora deste movimento.

Leia o trecho da Resolução:

"Resolução CNE/CEB nº 07/ 2010 - Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos

Art. 31 Do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, os componentes curriculares Educação Física e Arte poderão estar a cargo do professor de referência da turma, aquele com o qual os alunos permanecem a maior parte do período escolar, ou de professores licenciados nos respectivos componentes



Rudmar M. Corrêa - Coordenação Regional Sinte Laguna

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

GOLPE NA CATEGORIA‏

GOLPE NA CATEGORIA DO MAGISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL. A maioria CUTISTA E PETISTA da Executiva Estadual do SINTE dá mais um golpe na nossa categoria, após divulgação de documento da própria executiva em que dizia que teriamos Assembléia Estadual na primeira quinzena de dezembro, ontem usurparam da categoria o direito da mesma em reunir-se em Assembléia Estadual. Com argumentos nada convincentes, colocaram em votação e aprovaram a não realização da mesma, como se o resultado já não fosse sabido ( eles são onze e nós seis ). Com mais este golpe, os trabalhadores em educação terminam e iniciam o ano letivo a deriva dos INIMIGOS DA EDUCAÇÃO".

DO QUE ELES TEM MEDO?



Marcelo Speck - Secretario Adjunto Região Sul

Postagem comemorativa!! 20 mil visualizações de páginas

O Sinte Laguna agradece as visitas no Blog do Sindicato

Já são mais de 20.000 visualizações

Parabéns!!

Como você avalia a atuação do primeiro ano do governador Raimundo Colombo?

A Enquete da revista Visao É UMA AVALIAÇÃO DO 1° ANO DO GOVERNO COLOMBO -
TEMOS QUATRO OPÇÕES DE VOTO: PÉSSIMO, RUIM, ÓTIMO E BOM.
www.revistavisao.com.br – (A ENQUETE ESTÁ LOGO ABAIXO – À ESQUERDA – NA PÁGINA PRINCIPAL DO SITE).
LORENO SIEGA – REVISTA VISÃO – LAGES



Ps.: Vote Péssimo num dia e ruim no outro (pode votar a cada 24 horas)

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Falha da Executiva Estadual - Falta de respeito com a categoria

A deliberação da assembléia de lages foi para...
Joaninha de Oliveira29 de Novembro de 2011 23:29
A deliberação da assembleia de Lages foi para que a executiva encaminhasse somente a discussão da recomposiçao da tabela do plano de carreira mas não foi isso que ocorreu na reunião da comissão. Está errado o argumento de que está respeitando a categoria. O governo se aproveitou da comissão para fazer grandes ataques como o plano de carreira e a lei dos Acts . Precisamos lutar , precisamos lutar!



CNTE denuncia: Comissão de Finanças da Câmara cede à pressão da Fazenda e dos governadores e rebaixa reajuste do piso

Em decisão que contraria o processo de evolução do piso salarial profissional nacional do magistério (PSPN) e os fundamentos constitucionais de financiamento dessa política pública, a Comissão de Finanças e Tributação (CFT) da Câmara dos Deputados aprovou, no último dia 23 de novembro, parecer do dep. José Guimarães (PT-CE), que estabelece o INPC/IBGE como único índice de reajuste anual do PSPN.
Para os cerca de dois milhões de profissionais do magistério público da educação básica no país, essa deliberação da CFT/Câmara requerida pela Fazenda Federal e por governadores e prefeitos, não só anula a possibilidade de valorização do piso e das carreiras profissionais - por meio de medida que contraria, inclusive, preceito constitucional - como dá guarida aos entes federados que, desde a vigência da norma federal lutam, deliberadamente, inclusive por meio de ações judiciais no Supremo Tribunal Federal, contra a Lei 11.738.
Em 2008, após ano e meio de tramitação do PL 619/07, o presidente Lula sancionou a Lei do Piso e sua sucessora, a exemplo de toda base aliada do Governo Federal, utilizou-se dessa importante conquista da educação para angariar prestígio e votos não só dos/as trabalhadores/as em educação como também de grande parte do eleitorado brasileiro.
No entanto, paradoxalmente, desde que o piso entrou em vigor, a CNTE e seus sindicatos filiados têm precisado lutar pelo cumprimento dos preceitos da Lei - insistentemente descumpridos por gestores públicos -, por entender que o piso é o primeiro passo rumo à efetiva valorização de uma categoria profissional castigada ao longo de décadas, e por que não dizer séculos! Prova dessa luta está expressa nas 16 greves estaduais e nos inúmeros outros movimentos paredistas municipais, deflagrados ao longo do ano de 2011, em protesto aos desrespeitos à lei federal.
Ainda sobre as greves, importante frisar que, em nenhuma delas, as administrações públicas conseguiram comprovar a falta de recursos para o pagamento do piso, haja vista o MEC não ter utilizado os cerca de R$ 1 bilhão que dispõe para complementar os vencimentos iniciais da categoria. Também o Supremo Tribunal Federal, no julgamento de mérito da ação direta de inconstitucionalidade (ADI 4.167), rechaçou o argumento dos governadores de escassez de recursos para cumprimento do piso, tanto por falta de provas como por considerar que as administrações públicas tiveram tempo suficiente, desde a sanção presidencial, para se adaptarem à norma. Ademais, o STF também foi taxativo quanto à constitucionalidade do piso, que precisa, por óbvio, ter sua valorização vinculada à principal fonte financiadora - o Fundeb.
Lembramos, por oportuno, que o Substitutivo do Senado, acordado entre o MEC e as entidades da educação, e que mantém a perspectiva de aumento real do valor do piso, havia sido aprovado, por unanimidade, nas Comissões de Educação; de Trabalho, Administração e Serviço Público, além da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados, de forma que a CFT foi a única Comissão a recusá-lo por razões meramente de economia fiscal.
Por estas razões, a CNTE manifesta sua absoluta insatisfação com a decisão da CFT/Câmara dos Deputados, ao tempo em que procurará formas de reverter essa votação que compromete qualquer possibilidade de melhoria das condições de vida e trabalho do magistério público da educação básica.
Enfatizamos, por fim, que essa decisão da CFT/Câmara ocorre simultaneamente à pressão que o relator do PNE tem sofrido para não propor nenhum percentual de investimento do PIB na educação acima de 7%. Contudo, o indicativo do Governo Federal não atende às demandas educacionais, a começar pela que exige valorização salarial do magistério, razão pela qual a sociedade reforçará a mobilização pelos 10% do PIB para a educação.

REUNIÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR DE RIBEIRÃO PEQUENO DISTRITO DE LAGUNA

Aconteceram dia 28 e 29/11, reuniões na Comunidade Escolar de Ribeirão Pequeno, no Município de Laguna, na presença de Pais, alunos, Professores e SINTE-SC, com a finalidade de discutir o fechamento e o deslocamento das crianças do ensino médio para a escola do CEAL no centro de Laguna. ( escola esta oferecerá em 2012, o Ensino Médio Integral ).
 Na reunião do dia 28/11 foram apresentadas a comunidade e participantes em geral a necessidade da permanência doas alunos do E.E.B. Gregório Manoel de Bem na unidade escolar, por diversos fatores:
- Qualidade do ensino oferecido na unidade escolar que é referencia regional do IDEB – índice de desenvolvimento da educação básica;
- Distância a ser percorrida pelos alunos em uma estrada e precárias condições de uso e com parte deste trajeto via estrada da morte ( BR 101 );
- A falta de discussão sobre este projeto educacional, onde propostas educacionais não condizem com a realidade da região;
- E principalmente a retirada do direito de escolher se o aluno cursará o ensino médio integral ou o ensino médio regular em sua comunidade.
Nesta reunião ficou agendado via vereador Aderbal, que o Gerente Regional de Educação, Sr. Sandro Cunha participaria no dia seguinte as 16hs, de uma nova reunião na comunidade, para ser informado quer não aceitaria o fechamento e o deslocamento de seus filhos para outra escola, que não a de Ribeirão Pequeno. 
Na reunião (29/11) também realizada na comunidade sobre o Ensino Médio Integral. Novamente com a presença de pais, alunos, professores,vereadores e o SINTE Regional, iniciou-se com a fala do professor Laércio, que deixou claro a insatisfação da comunidade com a perda do Ensino Médio na EEB Gregório Manoel de Bem, e logo em seguida passou para o Gerente de Educação Sandro Cunha. O mesmo tentou apresentar através de slides como funcionaria o projeto do Ensino Médio Integral.
Não adiantou, a comunidade SE LEVANTA CONTRA a Gerência, alegando que o ganho é somente do governo e nada para as comunidades. A Comunidade de Ribeirão Pequeno quer garantir o direito de seus filhos (alunos) permanecerem perto de seus familiares, não querem "os mesmos" participando de um projeto que ainda não se tem conhecimento de seus resultados.

O Gerente de Educação diz que tem alguém acima, e que nem tudo depende dele, assume o compromisso de levar as reivindicações da comunidade até a Secretária Estadual.
A comunidade deixou bem claro que vai levar sua posição as últimas estâncias, querem ser ouvidos e principalmente ATENDIDOS, se necessário for, farão protestos com paralisação da BR 101 com faixas, cartazes e palavras de ordem pelo desrespeito deste governo contra a comunidade do Distrito de Ribeirão Pequeno.

O SINTE apenas ratificou sua fala, que já vem fazendo em outras reuniões e audiências públicas, “que cada comunidade tem o direito de escolher o que achar melhor para o bem estar de seus familiares, e que este projeto tem que ser discutido com amplitude dentro das comunidades. Pois em varias outras oportunidades, projetos de iluminados que nunca estiveram dentro de uma sala de aula são aplicados e sem resultados, tornando-se ineficazes para a educação”.


Tania Fogaça - Secretaria Estadual de Organização/SINTE-SC
Marcelo Speck da Rosa - Secretario Adj. de Org. do Sul/SINTE-SC
Rudmar M. Corrêa - Coordenação Regional SINTE Laguna

NOTA DE CONDOLÊNCIAS

Lamentamos profundamente a morte do professor e vereador Marcelino Chiarello, possuidor de uma conduta ilibada cuja história de luta foi dedicada às causas populares. Compartilhamos com todos a dor da sua perda, que com certeza não ficará impune.
O assassinato do companheiro Marcelino é um ataque a todos e a todas que lutam contra a corrupção, que lutam contra as mazelas sociais. É um crime contra os trabalhadores e trabalhadoras.
O nosso choro, é um choro de dor, de saudade e de indignação. Porém, não serão as barbaridades do inimigo que nos calarão, ao contrário, estamos mais ávidos por justiça.
É neste sentido, que o PARTIDO SOCIALISTA DOS TRABALHADORES UNIFICADO dedica sinceras condolências aos familiares, aos amigos e correligionários do companheiro Marcelino. Colocamo-nos a inteira disposição e lutaremos para que o responsável ou os responsáveis sejam punidos.
Companheiro Marcelino!
Presente!
Companheiro Marcelino!
Presente!
Companheiro Marcelino!
Presente!
Florianópolis, 29 de novembro de 2011.
DIREÇÃO ESTADUAL DO PSTU

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Dirigente do Sinte explica porque deixou Grupo de Estudos

Da Professora Janete Jane da Silva, dos Independentes, em nota intitulada "PORQUE ROMPEMOS COM O GRUPO DE ESTUDOS", referindo-se a Comissão da Educação, com participação do Sinte, para equacionar o novo Plano de Carreira do Magistério:
"O Governo Colombo passou boa parte da greve do Magistério afirmando que não havia recursos para pagar, imediatamente, o Piso Salarial Nacional e por isso mudou a tabela salarial da categoria para em seguida através de diálogo no Grupo de Estudos entre Governo e SINTE/SC fazer a RECOMPOSIÇÃO DA TABELA SALARIAL, AUMENTAR O VALOR DO VALE ALIMENTAÇÃO E REFORMULAR A LEI DOS ACT’s.
O Decreto de anistia das faltas das mobilizações e greves de 2007 até 2011 e a alteração do Decreto de Progressão Funcional não seriam discutidos no Grupo por ser consenso e fazer parte das clausulas sociais logo, seriam encaminhados imediatamente após o final da greve.
Passados 120 dias do término da greve, o Governo NÃO cumpriu o acordo! Não disse como e quando vai devolver nossa tabela salarial, NÃO alterou o decreto de progressão funcional, NÃO anistiou as faltas de 2007 a 2011 (o decreto feito somente “desconsidera” as faltas de 2008 a 2011 para progressão funcional), e pior, propõe um ataque estrutural ao Plano de Carreira onde os trabalhadores terão que fazer um esforço gigantesco e individual (como não ficar doente), para ter a progressão funcional na “carreira”, juntamente com a aplicação da meritocracia que não leva em consideração as condições de trabalho e coloca toda a responsabilidade nos ombros da categoria. Os trabalhadores ACT’s se tornarão “diaristas” passando a receber salários por aula dada (aprofundando a precarização das relações de trabalho).
Além disso, está aplicando a MUNICIPALIZAÇÃO do ensino fundamental que passa a responsabilidade da área de ensino que mais exige investimento para o ente da federação (município), que menos arrecada. Sem falar do assédio aos professores promovidos por seus Gerentes Regionais, entrando nas escolas com o discurso que a municipalização chegou para vocês.
O primeiro a romper com o Grupo de Estudos foi o próprio governo, tanto é que na última reunião somente Deschamps compareceu. Com exceção das mudanças no plano de carreira (enviado por e-mail), anunciou todas as mudanças pela imprensa e em reuniões pelo estado com os diretores de escolas, antes de discuti-las no Grupo de Estudos. Todas as propostas de mudanças já estão ocorrendo por fora do Grupo. Mudanças estas conhecidas por que alguns de nós que entramos nestas reuniões sem convite, e sem anuncio para ouvir, rebater e defender o SINTE-SC que em todo o tempo foi atacado pelo expositor. Tais atitudes demonstram que para o Governo, as reuniões com o SINTE/SC são apenas para enrolar a categoria, enquanto o ataca e desmonta a educação e os trabalhadores em educação de Santa Catarina.
Por isso, nós do Bloco Ação e Luta (CSP Conlutas e Independentes), representados na Coordenação Executiva Estadual do SINTE/SC por JOANINHA DE OLIVEIRA, JANETE J. DA SILVA, MARCELO SERAFIM, MARCELO SPECK, MARCUS SODRÉ e TÂNIA FOGAÇA, propusemos a toda Coordenação Estadual do SINTE-SC, para sairmos em conjunto e unidos do Grupo de Estudos, para de imediato construirmos a reação na base da categoria.
Tentamos, na reunião da diretoria do SINTE/SC, de todas as formas argumentar e nos fazer entender, mas as tentativas foram em vão. Com isto, decidimos ROMPER com o pseudo “Grupo de Estudos” no dia 22/11, pois entendemos que é necessária a mobilização da categoria para exigir e garantir que mais NENHUM DIREITO SEJA RETIRADO e que o Governo CUMPRA O ACORDO DA GREVE, e faça a RECOMPOSIÇÃO DA TABELA SALARIAL”!
Colombo e Deputados tirem as mãos dos nossos direitos!
Não ao Plano de Carreira do Governo!
Não a reposição punitiva
Devolvam nossa TABELA SALARIAL, JÁ!
PAGUE O PISO NA CARREIRA!

JANETE JANE DA SILVA
VICE COORDENADORA ESTADUAL-SINTE-SC"

Convite lançamento livro "A histórica Greve dos Professores" de Moacir Pereira‏

domingo, 27 de novembro de 2011

RELATOS: AUDIÊNCIA PÚBLICA IMBITUBA - ‏ 17/11/2011

AUDIÊNCIA PÚBLICA EM IMBITUBA

A educação do município de Imbituba, obteve com a realização da audiência pública na Câmara de Vereadores, uma grandiosa vitória com relação a municipalização e no combate ao projeto de transformação e aglomeração do Ensino Médio Integral em uma única escola.

Com os trabalhos iniciando as 19:30hs, o presidente da Casa legislativa, Vereador Dorli Nunes, formou a mesa e em seguida passou a palavra ao Secretário Regional de Desenvolvimento de Laguna. O Sr. Christiano Lopes iniciou sua fala informando que em sua Secretaria, nenhum município mostrou-se favorável a firmar convênio com o Governo do Estado, para municipalizar o Ensino Fundamental, portanto sendo desnecessário o aprofundamento deste debate. E que dividiria o tempo destinado para a apresentação da escola de Ensino Médio Integral com a Sra. Maik, representante da SED - Secretaria Estadual de Educação e responsável pela implantação desta modalidade de ensino.

O Secretário informou que seriam cinco escolas de Ensino Médio, que não mais abririam matrículas para o primeiro ano. E que esta modalidade nova de educação é o que se faz hoje nos Estados Unidos e Europa. E que a permanência das crianças em tempo integral, permitira além de uma educação revolucionária, o não uso de drogas e gravidez na adolescência.

Em seguida a representante da SED explanou sobre o projeto que trará grandes avanços para os estudantes e familiares, proporcionando aos alunos que ao final dos três anos serão cidadãos críticos, capazes de empreender, sustentar, falar uma língua estrangeira com fluência. E que na escola de tempo integral terão a oferta de laboratórios, oficinas, recursos para viagens, etc. professores capacitados e com formação continuada, o que não será possível encontrar nas “escolinhas de um bairrinho qualquer”.

Com a palavra o Prefeito Beto Martins, afirma que não é possível um município como Imbituba, municipalizar o ensino fundamental, haja vista que a sete anos atrás o mesmo foi obrigado a assumir o ensino infantil com a desobrigação do Estado e que até hoje possui quatro escolas funcionando em prédios estaduais, devido a incapacidade de gerar recursos no município para a construção destas unidades escolares e que tem a consciência, que muito há de se fazer para atender a demanda em seu município, com uma divida de oferta em mais trinta e cinco por cento das vagas necessárias para a sua população. Mesmo com um grande incremento de recursos oriundos dos investimento no porto e de instalação de novas empresas. Mas que ao mesmo tempo em que industria se instalam, aumenta o número de famílias que vem para o município aumentando também as demandas para a prefeitura. Em relação ao Ensino Médio Integral, gostaria de ouvir ambos os lados para conhecer o projeto.

Logo após o Coordenador Regional do SINTE de Laguna, o Professor Rudmar Machado Corrêa, fez um relato sobre a municipalização encaminhada pelo governo estadual e que nada mais é que a desobrigação do Estado para com o Ensino Fundamental, transferindo para os municípios a responsabilidade da mesma, destacando que o Ensino Médio Integral nada mais é do que uma situação criada pela Secretaria de Estado para o encaminhamento da municipalização do Ensino Fundamental tão breve fosse aceita. E rechaçou as palavras ofensivas de menosprezo da representante da SED, para com os professores, escolas e bairros.

Na seqüência, inúmeras falas de outros professores mostraram a realidade de suas comunidades, e uma diretora de escola (Regina, EEB João Guimarães Cabral - Vila Nova), representando sua comunidade, colocou que se fosse necessário perder sua nomeação para defender que o Ensino Médio em sua escola continuasse, que assim o fosse.










Eu, Marcelo Speck coloquei ao prefeito e pré candidatos presentes, que assim como nos Estados Unidos e Europa, o Chile após a queda do regime Pinochet, teve uma evolução grandiosa na educação, mas com a municipalização a educação básica esta a beira do caos, com salas super lotadas, quarenta e cinco a cinqüenta alunos por salas, escolas concorrendo para captar mais e mais alunos afim de assegurar recursos que possam manter as mesmas abertas, independente da qualidade oferecida. No ensino médio hoje os pais tem que complementar os custos para a obtenção de educação para os seus filhos. Comentou também que foi em uma “escolinha de um bairrinho qualquer”, que teve a formação, e que ao longo dos anos estas escolinhas ajudaram a formar este município, este estado e este pais. E que o respeito a estas escolas professores e comunidades, e dar o direito de escolha aos pais e alunos de optarem por um ensino médio regular em sua comunidade ou por uma escola de ensino médio de tempo integral.

A Vice Coordenadora estadual do SINTE, Janete J. da Silva observou em sua fala vários projetos foram instalados ao longo destes últimos oito anos na educação catarinense, e que os que ainda permanecem, é um verdadeiro faz de contas, pois tudo o que foi prometido inicialmente ou veio parcial ou nem apareceu nas escolas. Indagou sobre o empreendedorismo e a sustentabilidade. O que isto acarretara em condições de concorrência aos mais abastados? e por que não se faz estes projetos nas escolas privadas? E finalizou dizendo em auto e bom tom “eu não acredito em vocês”.

A secretária de organização do SINTE/SC, Tânia Fogaça comentou que nada adiantara o empreendedorismo se o aluno não tiver o perfil para isto, e quais condições o estado oferecera ao final para que o mesmo possa aplicar estes conhecimentos, que empreendedorismo vem casado com a formação administrativa, econômica e contábil. E que a sustentabilidade se faz desde criança, ensinando as mesmas que um copo plástico que se deixa ao chão é degradar a natureza, e que a educação integral se faz do ensino infantil em ordem crescente e não ao contrário.

Após as intervenções do plenário, as falas voltaram-se aos componentes da mesa onde cada qual fez suas explanações finais. Coube ao Secretário da mesa o vereador Jaison dissertar sobre os cálculos do que representa a municipalização para o município de Imbituba, e deixou claro que o Ensino Médio Integral está ligado diretamente com a municipalização do Ensino Fundamental, e a mesma teria um custo de R$ 3.752.000,00 (três milhões, setecentos e cinqüenta e dois mil reais) aos cofres públicos do município de Imbituba se por ventura isso viesse a acontecer.

Vários vereadores apresentaram em suas falas a importância do Ensino Médio Integral, não da forma que vem sendo colocado pela SED, de forma arbitrária, sem um estudo mais detalhado do projeto, e que se fosse feito uma CONSULTA POPULAR nas comunidades para saber os encaminhamentos a serem tomados, e que o estado dê a OPÇÃO DE ESCOLHA à comunidade.

Com o avançado da hora, (mais quatro horas de audiência) muitos foram os contra-pontos, o Presidente da mesa, Ver. Dorli Nunes, pediu a representante do Estado, que respeitasse a comunidade Imbitubense, assim como ela estava sendo respeitada. E colocou das propriedades das falas, e que todas foram contrárias ao Projeto do Governo, que a falta de comunicação e ENTENDIMENTO DO PROJETO era de todos, inclusive do próprio Secretário Regional e das próprias GEREDs.


Várias considerações foram apresentadas pela contradição e contrariedade do projeto:
Que a reforma das escolas não foram iniciadas, causando assim (talvez) a perda do ano letivo de 2012;
Que o projeto não poderia ser imposto, e sim discutido com as comunidades;
Que não foi apresentado NENHUMA FUNDAMENTAÇÃO que justifique o projeto;
Que o governo estaria andando na contra-mão com os fechamentos de escolas;
Que a sociedade de Imbituba já tomou sua decisão, de não aceitar o ensino médio no município de Imbituba na forma que vem sendo aplicado.

E por fim o Presidente da mesa ao encerrar a audiência, encaminha que a ATA seja enviada com urgência ao Governador do Estado, com as imagens e áudio da referida, para que ele esteja certo que a municipalização e o ensino médio integral não aconteceria nos moldes do governo em Imbituba e que ele ficasse ciente do DESCONTENTAMENTO deste município.



Marcelo Speck
Secretário Adj.de Organização Região Sul

Rudmar M. Corrêa
Coordenador Regional Sinte Laguna

SINTE/SC se mantém firme na defesa da categoria

A Executiva Estadual do SINTE/SC se mantém firme na defesa dos direitos dos trabalhadores em educação, historicamente conquistados e deliberados pela categoria. Permanecemos coerentes e fiéis à pauta deliberada em Assembleia Estadual, defendendo os interesses do magistério nos espaços de negociação junto ao governo do Estado. Por isso, não podemos nos furtar da responsabilidade neste momento crucial em que a categoria precisa contar ainda mais com o apoio da entidade, sua representante legítima.
A Executiva Estadual do SINTE/SC, em respeito à decisão da categoria deliberada em Assembleia Estadual, reafirma que permanecerá no grupo de estudos constituído após a greve, até o dia 02 de dezembro de 2011.
Este grupo tem como objetivo manter aberto o canal de negociação para garantir a recomposição da tabela salarial, bem como para a revisão da Lei dos ACTs e todos os demais direitos de todos os/as trabalhadores/as em educação. Nosso compromisso é buscar todas as possibilidades de negociações até o dia dois de dezembro próximo. Após essa data, a categoria já está sendo convocada a realizar reuniões de representantes e intensificar as mobilizações.
Durante todas as reuniões realizadas, os representantes do SINTE/SC sempre debateram e defenderam as propostas discutidas e aprovadas pela categoria, nos fóruns específicos para tal fim. Por isso, lamentamos a decisão do grupo minoritário da Executiva Estadual do SINTE/SC que deliberou pela saída do grupo de estudos. Visto que este é o momento mais importante do grupo na luta em defesa dos direitos trabalhadores/as em educação.
A Executiva Estadual do SINTE/SC questiona a postura do governo que, até o momento, não apresentou proposta clara de carreira, com percentuais definidos de descompactação da tabela salarial. O que aparece nas diretrizes apresentadas é a retirada de direitos; aumento do tempo para progressão, supressão do mestrado e doutorado da tabela salarial, implementação da meritocracia e, como se não bastasse, o entendimento equivocado em relação à 1/3 de hora atividade.
No ponto que trata da Lei dos/as ACTs, mais uma vez o governo desrespeita o acordo de greve. O compromisso assumido era a revisão de pontos da lei que prejudicavam o setor. A proposta do governo desconsidera a posição do SINTE/SC, transformando os contratados em horistas, mantendo e reforçando as cláusulas punitivas e precarizando ainda mais o magistério.
Quanto ao anúncio dos reajustes do vale-alimentação e salarial de 8% ao conjunto de servidores, significa evidenciar o resultado da luta que nossa greve colocou na pauta de discussão do conjunto dos/as servidores/as públicos estaduais. Temos de nos manter alertas em relação à diferença existente entre a proposta do governo e o reajuste do piso nacional. Vale lembrar que este foi o compromisso assumido publicamente pelo governo.
O grupo de estudos significa, para a Executiva Estadual do SINTE/SC, o espaço para exigir do governo o cumprimento do acordo de greve, principalmente em relação à apresentação de percentuais para recomposição da tabela salarial.
No entanto, para que esse processo obtenha resultado é fundamental que todos os/as trabalhadores/as em educação se mantenham alertas e mobilizados, acompanhando e reforçando as ações da entidade.
Nesse sentido, estamos propondo que sejam feitas reuniões de representantes em todas as regionais para debater sobre os rumos a serem traçados a partir de 02 de dezembro de 2011, com perspectiva de realização de Assembleia Estadual ainda na primeira quinzena de dezembro.
(Coordenação estadual do SINTE/SC)
SINTE/SC quer que Governo cumpra acordo com a categoria

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

As pérolas do Governador de SC - pode ser piada!

O governador do Estado de Santa Catarina e suas pérolas

Trecho do texto da coluna Moacir Pereira - DC 25/11/2011




Pergunta:

O governador Raimundo Colombo frequentou alguma Universidade?

Resposta:

Grau de Instrução do Governador Raimundo Colombo até 2010 - Ensino Médio Completo.


CONCLUSÃO:
Quem não estuda, não valoriza!

RELATOS - AUDIÊNCIA PÚBLICA EM LAGUNA - 21 DE NOVEMBRO DE 2011


Uma nova Audiência Pública foi marcada na Regional de Laguna (21/11), desta vez foi no município de Laguna. Com o tema em dabate: a Municipalização do Ensino Fundamental e Ensino Médio Integral.
Entre os presentes, o Secretário da 19ª SDR de Laguna, Christiano Lopes, o prefeito de Laguna Célio Antonio, o gerente de Educação Sandro Cunha, a Secretária de Educação Municipal Tania de Oliveira Pereira, vereadores, comunidade escolar, professores e os membros do Sinte Regional e Estadual.

A Audiência teve início com a fala do Secretário da 19ª SDR de Laguna Christiano Lopes, que já abriu a audiência anunciando que nenhum dos município pertencentes a 19ª SDR (Laguna, Imbituba, Imaruí, Garopaba e Paulo Lopes) fará a municipalização do Ensino Fundamental. Fazendo-se assim tão somente necessário a discussão sobre o Ensino Médio Integral (EMI), mas indagado pelo propositor da Audiência Pública (Airton Machado) sobre a municipalização, ele informou que a municipalização estava acontecendo porque era necessário, e estava amparado em Lei, e que devido a demanda de alunos na rede estadual que migravam para o ensio regular municipal. E após este rápido esclarecimento para o Vereador Airton Machado, ele passou a palavra para o Gerente de Educação Sandro Cunha para que fosse feito uma explanação sobre o Ensino Médio Integral.
O gerente de Educação fez uma leitura do projeto do EMI, onde apresentou seus objetivos, forma de funcionamento, manutenção de prédios, tranportes escolar, números de alunos que seriam atendidos pela Escola de Ensino Médio Almirante Lamego (EEMAL), assim também como aqueles que obrigatóriamente teriam que fazer a busca em uma outra unidade escolar de vagas para fazerem a conclusão do Ensino Fundamental (alunos do 1º ao 6º ano).
Após a explanação do Gerente de Educação, o Presidente da Mesa Everaldo dos Santos conduziu a Audiência passando a palavra para os componentes da mesa Prefieto Célio Antonio, que de antemão deixou bem claro a NÃO MUNICIPALIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL em LAGUNA, como já nos havia adiantado em uma reunião no mês de agosto de 2011, e de certa forma uma preocupação da forma em que o projeto vem sendo apresentado, já a Secretária de Educação Muncipal Tania P. de Oliveiral, falou que estava ali para falar da municipalização e que como já estava descatada esta hipótese, ela "pouco conhecia o projeto do EMI e não poderia discutir amplamente, mas que também este projeto a preocupava muito. Logo em seguida as falas passaram-se aos vereadores presentes, e em seguida para três representantes de comunidades, professores enfim, para quem quizesse emitir alguma opinião sobre este "projeto", e deixando aberto as falas de algumas entidades entre ela o Sinte Regional e Estadual.
Nas falas dos vereadores, ficou bem clara a insegurança do projeto apresentado, haja vista que até então não havia ocorrido nenhuma discussão, e que o projeto deveria ser apresentado à comunidade para que ela opinasse e escolhesse a melhor opcão para o estudante (vereador Cleosmar Fernandes), já o vereador Eduardo Carneiro, apresentou sua preocupação indagando se havia por parte do governo Estadual um projeto específico para busca de recursos para a manutenção do EMI, em contrapartida, o vereador Eraldo Cardoso demonstrou extrema indignação quando diz que é um projeto de governo colocado de "goela abaixo" do povo e da comunidade escolar.
Após estas falas, passou-se então as falas para os presentes na plenária, primeiramente para a Secretária de Organização do Sinte Estadual Tânia Fogaça, que apresentou em sua fala o Decreto 7.083 de 27 de janeiro de 2010, que trata do Programa Mais Educação, deixando claro que o Ensino Integral deveria ser proposto desde as bases (ensino fundamental, o que diz o decreto), ai sim para o Ensino Médio, e que o projeto de governo apresentado não tem nenhuma base pedagógica.

Logo após as colocações de Tania, a palavra foram dada a Coordenação Regional, que novamente teve que apresentar ao Secretário da 19ª SDR, que a municipalização não era obrigação do município, e sim a Educação Infantil, atendida em toda sua plenitude, e que o projeto do EMI, estava sendo colocado em prática sem uma ampla discussão com a comunidade, professores, e sem qualquer investimento nas quetões físicas e pedagógicas das escolas que particapariam deste projeto.

O Presidente da APP e também professor da EEMAL, Danilo Prudêncio deixou claro seu descontentamento da maneira como este projeto está sendo executado,uma representante e professora da comunidade do Farol de Santa Marta, Paula Galvão falou sobre sua insatisfação do referido projeto e que desse a comunidade o direito de escolha, pois seu filho conforme deliberação da SED, seria obrigado a sair da localidade do Farol, para dar continuidade em seus estudos no centro de Laguna (EEMAL), levando em conta ainda das mas condições das estradas, do tempo a percorrer o percurso "quando possível", enfim, sua insatisfacão como mãe e Professora. A próxima fala foi do Presidente Deliberativo da EEMAL que disse com clareza sua satisfação em se manter o EMI na Escola de Esnino Médio Almirante Lamego (EEMAL), dizendo de seus benefícios para alunos e comunidade, e que era um projeto que estava em construção e que para que desse certo, era necessário o comprometimento do todos os professores.
Após todas as falas, foi solicitado pelo Secretário de Organização do Sul Marcelo Speck, um espaço dividido com a Vice-Coordenadora Estadual Janete Jane da Silva, onde ambos expressaram suas preocupações, dizendo que nós (Sinte/SC) não era contra o EMI, e sim a forma como este estava sendo apresentado à Comunidade e aos profesores.
Indagados por esta Coordenação Regional como ficaria a situação dos profissionais do Ensino Fundamental - Séries Iniciais lotados nas escolas que fariam parte do projeto, a resposta do Gerente de Educação foi clara, nenhum profissional será prejudicado e que se necessário for, uma nova unidade escolar seria buscado à estes profissionais para exercerem suas atividades, mas que em Laguna (EEMAL) não havia este problema, pois havia somente um profissonal EFETIVO NESTAS CONDIÇÕES, que o "resto" eram acts (isso colocado) pelo direor da escola Jorge Rebelo que fez um dscurso escrito pela SED (papel timbrado).


Está claramente percebido que a preocupação com a comunidade e com a categoria é muito pouco por este governo, e que qualquer profissional em educação pode ter sua vida profissional e até mesmo pessoal alterada para satisfazer a boa vontade deste.





Rudmar M. Corrêa
Coordenação Regional Sinte Laguna

domingo, 20 de novembro de 2011

Dia Nacional da Consciência Negra

O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro  no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos.
Fonte: Wikipédia

Em Laguna a semana foi marcada por várias atividades em  comemoração a data e também ao aniversário de fundação do Clube União Operária construído em meados de 1903.

Dia 18/11 teve destaque por dois momentos importantes:
 
1º  -  Ocorreu às 16hrs – Fórum de debates “Movimento Negro – Dialogo com a sociedade“  - com Tânia Tomazia Rodrigues – Historiadora e Doutoranda em Arqueologia e gestão do Patrimônio pelo Instituto politécnico POMAR – Portugal”. local - IPHAN (participação dos alunos das 7ª e 8ª séries da EEB Comendador Rocha.
 
2º - Segunda Noite da Personalidade Negra, que ocorreu às 20 horas, onde foram homenageados membros do Movimento Negro de Laguna que se destacaram no decorrer de 2011.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Audiência Pùblica em Laguna - Municipalização de Ensino e Implantação do Sistema Integral de Ensino nas Escolas de Ensino Médio.

Data: 21 de Novembro de 2011

Local: Câmara Municipal de Laguna

Horário: 17:30 horas

Pauta: Municipalização de Ensino e Implantação do Sistema Integral de Ensino nas Escolas de Ensino Médio.
 

Audiência Pública em Imbituba

Hoje, às 19 horas (em andamento)  debate sobre Municipalização e Centralização do Ensino Médio no Colégio Eng. Annes Gualberto,  nas dependências da Câmara Municipal de Imbituba.

Um breve resumo do que o Sinte quer, e o que o governo oferece para os ACTs.








Rudmar M. Corrêa - Coordenação Regional Sinte Laguna

Secretaria da Educação anuncia períodos de matrículas na rede pública estadual

A Secretaria de Estado da Educação (SED) definiu nesta quarta-feira (16) a data de matrícula nas 1.303 escolas da rede pública estadual de ensino e do Instituto Estadual de Educação (IEE). No período de 21 a 25 de novembro será realizada a rematrícula dos alunos que já estudam na rede. Para os novos estudantes, a matrícula ocorrerá de 28 de novembro a 2 de dezembro.
Os ingressantes no ensino fundamental ou no médio deverão procurar a secretaria da escola, em seu horário de funcionamento, apresentar Carteira de Identidade ou certidão de nascimento e cartão e vacinação.
De 10 a 13 de janeiro de 2012, será dada uma nova oportunidade aos que desejam se matricular, com por exemplo, os casos de transferência de uma escola para outra ou mesmo de cidade ou estado.

Leia a matéria completa no site da Secretaria da Educação

Orientações Sobre Revisão dos Pedidos de Progressão Funcional‏

Companheiros/as,
Após muita pressão por parte do sindicato, o governo do estado cumpriu um dos pontos da pauta de reivindicações da greve de 2011, referente às progressões funcionais horizontais indeferidas devido às faltas dos trabalhadores em educação.
O decreto 644, de 14/11/2011, estabelece que as faltas no período de 2008 a 2010 não serão consideradas para fins do progresso funcional, portanto, todos os trabalhadores em educação que tiveram seus pedidos de progressão funcional horizontal indeferidos, deverão reencaminhar este processo, pedindo sua reanalise de acordo com o decreto.
Quem não enviou seu pedido de progressão funcional devido ao fato de possuir faltas no período estipulado, deverá envia-lo agora, de acordo com o que determina o referido decreto.
Sendo o que se apresenta no momento, subscrevemo-nos;
Atenciosamente,


Sinte Estadual

domingo, 13 de novembro de 2011

13 de NOVEMBRO- 4 meses da Aprovação do PLC 026 - Não vamos esquecer





Os Deputados Estaduais que aprovaram o PLC n° 026/2011 - Destruíram o Plano de Carreira do Magistério Público Catarinense.


Todos contam com o esquecimento dos professores sobre o fato ocorrido no dia 13 de Julho.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Manifestação em frente a UDESC - LAGUNA - 10/11/2011




"Por onde andar o governador, estará sempre um professor"...

CONFRATERNIZAÇÃO CONSCIÊNCIA NEGRA‏ - SINTE CRICIÚMA

CONVITE
20 DE NOVEMBRO

DIA DA CONSCIÊNCIA
NEGRA
Este ano o SINTE CRICIÚMA optou por fazer algo diferente, no dia da consciência negra. Geralmente realizamos eventos como atos públicos e seminários. Debatemos com a categoria as mazelas do racismo, ainda reinante, em nossa sociedade. Porém, temos consciência que nossos heroicos professores que enfrentaram uma forte greve de 62 dias e estão comprometidos com a reposição das aulas, merecem um refresco. É neste sentido, que planejamos nossas homenagens aos herdeiros de Zumbi, no magistério. O presente jornal aborda questões pertinentes a realidades dos negros e negras brasileiros.
Queremos que a reflexão nos remeta à ação. Elaboramos um cartaz comemorativo serve para realçar este momento, além de coloca-lo nas paredes das escolas, quem quiser pode guardar como recordação. Por fim, realizaremos uma confraternização à nossa moda. Quem é que não curte uma deliciosa feijoada, com cerveja, caipirinha e samba de raiz.
Estamos esperando vocês, para uma deliciosa FEIJOADA dia 19, às 19hs, na sede da Zamaco,Endereço: Rod. Luiz Rosso, nº 305. São Luiz. Vamos homenagear Zumbi e todos aqueles que lutam por melhores condições de vida e uma sociedade que permita igualdade de condições, sem machismo, homofobia e RACISMO.
Obs. :
a) É uma atividade somente para trabalhadores em educação da rede estadual;
b) Sindicalizados 5,00;
c) Não sindicalizados 10,00;
d) Professores que tiverem algum trabalho para expor podem fazê-lo
( primeiro entrar em contato com o sindicato).
 
 
 
Atenção, interessados em participar deste evento (festivo), entrar em contato com o Sinte Laguna por email ou através do telefone 3644-4341 (vespertino) para todos juntos desta vez, fazermos uma única festa.
Rudmar M. Corrêa - Coordenação Regional Sinte Laguna