terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

PALAVRA EMPENHADA

DO TEMPO EM QUE A PALAVRA EMPENHADA…



A pesar os poucos quarenta e seis anos de idade, venho de uma família comum, sem brasões, ou sobrenome famoso. Mas esta família comum me ensinou que a palavra empenhada por uma pessoa vale mais que escritura registrada em cartório.

Falo isto porque ao final da greve do magistério, um dos “acordos de greve” foi que o reajuste anual do piso salarial nacional do magistério, seria repassado para a categoria na sua integra, bem como a recomposição da tabela de salários.

Recordo também que o então Secretario Adjunto de Educação Eduardo Deschamps, na manha do dia onze de novembro na cidade de Araranguá, depois de pedir encarecidamente aos Diretores, AEs e ATPs, que controlassem os professores em suas escolas, Declarou que o Governo pagaria o índice de reajuste que fosse apresentado pelo MEC.

E com minha honestidade com os fatos e falas, disse ele também que o reajuste de oito por cento (8%), que o Raimundo Colombo havia anunciado dias antes para todo o funcionalismo público estadual, seria descontados dos índices apresentados pelo Ministério da Educação quando os mesmos fossem publicados.

Acontece que a lei que regulamentou os 8% para todo o funcionalismo, em momento algum diz que este índice seria descontado dos atuais 22,22% (vinte e dois vinte e dois por cento). Mas esta é mais uma discussão judicial futura.

Toda esta narrativa serve para perguntar ao antigo Secretario Adjunto, hoje Secretario Estadual de Educação, se o mesmo vai cumprir com a palavra empenhada no final da greve e na reunião de Araranguá?

Não cabe a desculpa que quem manda é o Governador ou Grupo Gestor, e que sou só um interlocutor, um porta voz do governo do Estado de Santa Catarina.

Você é Secretario de Estado, portanto tem um peso político enorme ou deveria ter. Contudo se a palavra empenhada a mais de duzentos (200) professores Diretores e funcionários de escolas, tem que ser honrada.

Ou faça como os jovens há mais tempo faziam, quando se deparam com uma situação de impotência para resolver os problemas de sua responsabilidade. Cumpra o seu dever e obrigação, ou coloca seu cargo a disposição. Não se torne outra marionete na Mão do Governador.

Honre a palavra empenhada, o fio de bigode e as calças que veste. Termos que hoje pouco se houve, mas que são muito importantes para os cidadãos de bem.



MARCELO SPECK DA ROSA

Secretario Adj. De Org. do Sul/SINTE-SC

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