Profissionais em Educação da Regional de Laguna, estiveram reunidos para em assembleia, discutir os encaminhamentos do conselho deliberativo do SINTE-SC. Na pauta alem dos informes, a municipalização da educação e a apresentação da proposta do novo Plano de Carreira do Magistério foram debatidos.
A assembléia coordenada pelo professor Rudmar Machado Corrêa, iniciou com os informes e em seguida a discussão sobre a municipalização, contou com muitos depoimentos de como estão sendo encaminhadas as pela Regional o referido tema, e quais os prejuízos que a educação terá com essa desobrigação do estado para com alunos, professores e municípios, que também ficarão no prejuízo.
O coordenador Rudmar relatou da infeliz negativa da câmara de vereadores do município de Imarui, que rejeitou requerimento de realização de uma audiência pública, afim de serem e informarem a população sobre os danos que a municipalização vai trazer para aquele município, audiência esta proposta por uma vereadora.
Municipalizar a educação consciente do que significa este processo, após esgotados os debates, até podemos conceber como Democracia, mesmo sabendo dos malefícios que esta trará ao município, mas sem sequer dar o direito da sociedade de se manifestar, significa “cabresto “.
Outros depoimentos foram colocados, um deles é de Garopaba, onde o prefeito diz que vai construir uma escola nova para o ensino médio estadual, na certeza que com a municipalização das duas escolas com fundamental, uma delas com ótima localização imobiliária, certamente atenderia os interesses imobiliários de algum apadrinhado municipal.
Este processo tem que ser barrado, com a informação e discussão da população, afim de que a educação mais uma vez não pague o preço do descaso com que os governantes tratam a população.
Foi apresentado também a proposta encaminhada pelo SINTE-SC, de um novo plano de carreira, para o magistério catarinense, sem que a entidade fosse autorizada a discutir um novo PCCS. Pois a assembléia do dia 18/07/11, encaminhou o grupo de estudos para discutir, recomposição da tabela vigente na lei 1.139, vale alimentação equiparado ao da UDESC, e revisão da lei 456 do ACT .
Após a apresentação e discussão da proposta do PCCS, foi colocada em votação para a categoria aprovasse ou não o envio de uma proposta de um novo plano de carreira ao governo estadual. E foi rejeitado por unanimidade, reiterando que o que tem que ser discutido pelo grupo de estudos é a recomposição da tabela salarial, revogando artigos da lei 539/11, que achatou a tabela do magistério.
Presentes a Assembleia Regional, os Conselheiros Regionais, José Carlos Silvério e Manoel Vieira (Passinho), e Tânia Fogaça e Marcelo Speck da Rosa representando a coordenação estadual do SINTE-SC.
MARCELO SPECK DA ROSA
Secretario adjunto de Org. do Sul
Tb sou contra a municipalização.
ResponderExcluirParece que o governo quer se livrar dessa responsabilidade, jogando o ônus para as prefeituras.
Prefeito que assume esse ônus não tem boa intenção.
Não a municipalização da Educação do Ensino Fundamental.
Lembrem-se: Hoje "eles" querem municipalizar o Ensino fundamental, amanhã será o Ensino Médio.