Para quem acompanhou a audiência pública realizada dia 06 de outubro, na ALESC, pode perceber o quanto este governo está desorientado, sem saber qual o rumo dar à Educação Catarinense.
Leia abaixo as considerações num texto da Profª Paula Galvão e veja as fotos da Profª Gislaine Mattos.
Rudmar
Em relação a municipalização, percebo que há muito para ser discutido, sinto como se o governo estivesse admitindo sua incompetência para gerir escolas as quais são de sua responsabilidade hoje, além disso, não sabem como se dará o processo, muito menos o que será feito com 10 mil profissionais da educação que trabalham hoje para o estado. Também não estão levando em consideração a capacidade dos municípios de absorver toda a demanda de alunos, professores e responsabilidade que envolve o ensino fundamental. Haja vista que os municípios estão deixando de fora da escola 63% das crianças de 0 a 3 anos. A pergunta que me faço é: Tem coragem o estado de repassar para os municípios escolas sucateadas, problemas profundos, enrraigados de longa data, tanto no âmbito estrutural e pessoal? Municípios estes que não dão conta de suas responsabilidades básicos nem de educação, nem de saúde e muito menos de segurança. Isso me cheira a trampolim político. Levando em consideração que prefeitos já declararão que estão sim interessados na municipalização, interessados nos prédios, nos alunos, mas que os professores, estes são problemas do estado. A discusão é longa e merece atenção, professores atentem-se.
Paula Galvão.
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