Tivemos ao longo dos últimos anos uma série de direitos conquistados com muitas lutas, e retirados dos trabalhadores em educação, sempre em conta gotas ou doses homeopáticas.
Contudo o Secretario Eletricista Eduardo Deschamps a mando de Raimundo Colombo, este sem formação alguma segundo pesquisa, anunciou um pacote de medidas a serem encaminhadas para a ALESC após as eleições de outubro (isto para não expor novamente seus deputados que estarão envolvidos nas eleições municipais, onde muitos são candidatos ou apóiam alguém). Entre elas algumas situações que já conhecemos e enfrentaremos novamente, tais como:
A municipalização do ensino fundamental em que o estado insiste em se desobrigar e irresponsavelmente os prefeitos aceitam para agradar seus partidos e aliados. Municipalização esta que já mostrou em muitas ocasiões ser maléficas para os professores estaduais, e para os municípios, que assumem escolas sucateadas e sem condição alguma de dar a qualidade que a educação merece.
A meritocracia vem para avaliar os professores e não avaliar as instituições como um todo, onde a grande questão é: quem avalia e como avalia. Conceitualmente o mérito é uma avaliação sobre a formação, pontualidade, assiduidade, qualidade do trabalho e dedicação dos profissionais. Já a meritocracia é uma comparação entre situações desiguais, comparando a produção dos profissionais com diferentes condições de trabalho. Não há preocupação com qualidade e sim uma disputa insana entre os trabalhadores ou escolas, deixando de levar em conta o que acontece de bom nestes ambientes. Professores estarão sujeitos a prêmios, abonos e gratificações diferenciadas, acabando de vez com a carreira. Teremos todo inicio de mês uma foto na sala dos professores com oprofessor padrão, operário do mês.
O Governo mais uma vez vêm com uma formula mágica para a educação, intitulada REVITALIZAÇÃO DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO. Governo este que não cumpre a lei do piso e busca a passos largos destruir ainda mais a nossa carreira. Para justificar o calote aos profissionais da educação, o mesmo muda ainda mais o plano de cargos e salários do magistério, dizendo a todos que estudar e especializar-se são para tolos e idiotas, pois em Santa Catarina, para dar formação aos filhos deste Estado basta apenas ter o ensino médio. Precisamos ter uma carreira decente que valorize e incentive todos profissionais da educação na busca de formação continuada para o aprimoramento de seus conhecimentos e o enriquecimento da educação catarinense.
JANETE JANE DA SILVA MARCELO SPECK DA ROSA
Vice Coordenadora Secretario Adj. de Org. do Sul
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