A Reforma da Previdência era uma das prioridades do governo Temer, e só não foi aprovada devido às diversas mobilizações e pressão dos trabalhadores organizados pelo movimento sindical, agora volta à pauta do dia. A Proposta de Emenda à Constituição (PEC 06/2019) que o governo de Jair Bolsonaro (PSL) entregou ao Congresso Nacional é muito pior que a anterior.
A PEC proposta por Bolsonaro é muito pior do que a já apresentada pelo governo passado, porque desconstitucionaliza o direito à aposentadoria e ao invés de buscar resolver os problemas da seguridade social, acabando com a DRU e cobrando os devedores da previdência, propõe jogar para o povo o ônus e resguardar as benesses dos sonegadores e do sistema financeiro, que pretende explorar ainda mais o povo.
Por isso, nossa tarefa agora é intensificar a mobilização todos os Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação, para barrar novamente o desmonte da previdência pública, organizando uma greve geral ainda maior do que a feita em abril de 2017. Nossa primeira grande ação contra a Reforma da Previdência acontecerá em 22 de março, um Dia Nacional de Luta e Mobilização em Defesa da Previdência. Esta mobilização, deliberada pela CUT e outras nove centrais sindicais, é um aquecimento rumo a uma greve geral em defesa das aposentadorias.
Neste sentido, todas as Coordenações Regionais do SINTE/SC deverão entrar em contato com os sindicatos da sua região e formar um Comitê de Mobilização, com as representações dessas entidades para organizar paralisação e atividades de rua no dia 22/03, demonstrando nossa contrariedade com relação a Reforma da Previdência. Também deverão ser organizadas atividades de pressão sobre os deputados federais, em especial os de SC, como envio de e-mails e correspondências, cobrando que se posicionem contrários a esta proposta de reforma da previdência.
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