A publicação feita pelo Jornal Diário Catarinense do dia 18 de abril, na coluna de Moacir Pereira, que se encontra de férias, portanto assinada por Upiara Bosch, onde o mesmo titula o texto como “O SINTE em campanha Eleitoral” deixou clara a oposição organizada do sindicato ao Governo Colombo, entretanto, não pode ser confundida com um embate político/partidário.
A posição do Sindicato, esta reafirmada na última Assembleia Estadual da categoria, é de intensificar a campanha Basta Colombo com a intenção de que o mesmo não tenha a chance de se reeleger, visto que, é obrigação desta entidade lutar contra o descaso do Estado com os trabalhadores da educação e com as escolas, estas em constante degradação como quase todos os dias acompanhamos pela imprensa.
Independentemente das alianças políticas feitas pela atual administração estadual visando se manter no cargo, o SINTE continuará sua campanha para mostrar a sociedade a verdadeira face de um Governo que mascara a realidade da educação, saúde, segurança e outros setores públicos os quais toda a população tem direito.
Reiteramos que desde a Greve de 2011, tentamos negociar com o Estado, este que assinou acordo até hoje não cumprido, contudo, suas manobras continuam enrolando esta categoria, prova disso foi à votação da MP 193 que reajustou os vencimentos do magistério de forma parcelada, colocada em pauta para ser votada no plenário no dia 15 de abril, data da nossa Assembleia, entretanto, retirada na mesma tarde, na presença de centenas de trabalhadores, para ser votada na manhã seguinte, pois os nobres Deputados da base Governista se ausentaram do plenário para que não houvesse quórum para a votação, pois não queriam expor seus votos ao julgamento do magistério, já cansado de saber que o projeto seria de qualquer forma aprovado.
Sobre o questionamento do jornalista em sua matéria de que “resta saber se o movimento sindical tem força e legitimidade para influenciar o quadro eleitoral”, o SINTE pode influenciar sim, pois o magistério é a maior categoria deste Estado e movimenta grandes comunidades escolares, são trabalhadores da educação, pais e alunos que estarão sendo constantemente informados sobre as ações do Governo, do descaso com a “coisa pública”, pois receberão materiais impressos, publicações online, terão acesso a inserções na TV e rádio, para que assim tirem suas conclusões e votem de forma consciente.
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